quinta-feira, 19 de junho de 2008

Qual o preço de um sonho?


É bem cliché, mas é comum dizer que o sonho é o trampolim da vida. Mas até aonde podemos sonhar? É esta a pergunta que eu tenho me feito nestas últimas semanas.

Há vários motivos que nos levam a sonhar, muitas vezes até de olhos bem abertos. Nos sonhos conseguimos vislumbrar um futuro próximo, ou até criar uma vida paralela a nossa, aonde os personagens são secretamente escolhidos, como em um Big Brother de nós mesmos. Os estudiosos da mente acreditam que este exercício é bom, é positivo, desde que saibamos parar, separar o real do lúdico, porém aí que está o problema e então, vêem uma série de questões: Quando e como parar se o sonho for muito prazeroso? Será que nossos sonhos mais inocentes, porém secretos, poderiam magoar as pessoas que mais gostamos? Qual é o ganho real para quem vive uma parte da sua vida de pura ilusão? O que fazer com a sensação de frustração que vem quando o sonho acaba?

É tudo muito complicado. Por isto que eu nunca havia me permitido a sonhar antes. Sempre tive medo de não conseguir sair do sonho e vive -lo 24hrs do meu dia, quer coisa pior que acabar de acordar e começar a contar as horas para voltar a sonhar?

Sonho curto, dura apenas 3hrs. Confuso, mas gratificante. Distante e quente ao mesmo tempo. Divertido porém recheado de afeto e cumplicidade. Um doce viciante. O meu sonho. Meu.

Nunca pensei que meu sonho fosse me levar tão longe...

Pó de pirim pim pim para todos.

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